segunda-feira, 6 de abril de 2020

O que determina de um carro é SUV ou não.

O que significa a expressão “SUV”? São as iniciais de Sport Utility Vehicle, ou veículo utilitário esportivo, em inglês. O mais difícil, porém, é explicar o que é um SUV nos dias de hoje, já que sua definição é polêmica e cheia de variações. Originalmente, tratava-se de um utilitário de carroceria fechada derivado de uma picape, com chassi de longarinas e, geralmente, tração nas quatro rodas. Com o passar do tempo, o termo foi sendo aplicado a veículos menores e com chassi monobloco, embora com características de SUV. Atualmente, é mais uma definição de marketing do que um termo técnico, que passou a ser aplicado a qualquer modelo com carroceria fechada de dois volumes, suspensão elevada e ponto H mais alto. O pioneiro entre os SUVs modernos é o Jeep Cherokee, de 1984, que combinava a robustez do chassi de longarina com o conforto do monobloco. No Brasil, classifica-se como SUV um veículo com valores mínimos de vão livre do solo e ângulos de ataque, ventral e de saída.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

CHEVROLET ONIX PLUS SUPERA HÍBRIDOS E É O CARRO FLEX MAIS ECONÔMICO DO BRASIL.

Uma atualização no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBEV) do Inmetro/Conpet deu um título surpreendente à dupla Chevrolet Onix e Onix Plus. Os dois modelos passaram a ser os carros flex mais econômicos do Brasil, superando até mesmo os híbridos. Segundo o órgão, o campeão absoluto foi o Onix Plus 1.0 aspirado com câmbio manual. O sedã obteve médias de 10,1 km/l e 12,5 km/l (ciclo urbano e rodoviário, respectivamente) com etanol e 14,3 km/l e 17,7 km/l com gasolina. Já o hatch, também aspirado, teve índices levemente piores: 9,9 km/l e 11,7 km/l com etanol e 13,9 e 16,7 km/l quando abastecido com gasolina. As duas versões do Toyota Corolla Hybrid, primeiro híbrido flex do mundo, chegaram perto, mas não superaram o Onix Plus. Nas medições pelo padrão do PBEV o sedã fez 10,9 km/l na cidade com etanol e 9,9 km/l na estrada. Com gasolina os números são de 16,3 km/l e 14,5, respectivamente. Já o hatch, também aspirado, teve índices levemente piores: 9,9 km/l e 11,7 km/l com etanol e 13,9 e 16,7 km/l quando abastecido com gasolina. As duas versões do Toyota Corolla Hybrid, primeiro híbrido flex do mundo, chegaram perto, mas não superaram o Onix Plus. Nas medições pelo padrão do PBEV o sedã fez 10,9 km/l na cidade com etanol e 9,9 km/l na estrada. Com gasolina os números são de 16,3 km/l e 14,5, respectivamente.

MAVERICK: O PROJETO ABANDONADO DA MCLAREN DE QUEBRAR A BARREIRA DO SOM

As equipes de F1 estão sempre tentando produzir carros cada vez mais rápidos. Em 1993, no entanto, a McLaren anunciou que estava pensando ainda mais além do que o padrão de velocidade de um time da categoria e apresentou o projeto Maverick. A ideia era produzir um carro para não só quebrar o recorde de velocidade em solo, mas também ser o primeiro modelo do tipo a quebrar a barreira do som. Seria possível ser mais audacioso do que isso? O projeto foi divulgado ao mundo por Ron Dennis, chefe e um dos proprietários da McLaren na época, em dezembro de 1993, em uma conferência de imprensa na sede da equipe, em Woking. No evento, a McLaren apresentou um protótipo em escala do Maverick (fotos foram proibidas e os jornalistas publicaram desenhos do que viram) e os objetivos da empreitada. Além do aspecto esportivo, a empresa estava lançando sua divisão de tecnologia para o mercado automotivo e aeroespacial, a McLaren Advanced Vehicles, que formava o “MAV” no começo de MAVerick. O gancho para todo o plano eram os 10 anos do recorde de velocidade batido pelo inglês Richard Noble com seu Thrust2. O veículo equipado por um turbojato Rolls-Royce bateu os 634 km/h no deserto de Black Rock, na Inglaterra, em 1983. O que é bater a velocidade do som: Além de ter a nova marca de velocidade, a objetivo do Maverick era ser o primeiro a quebrar a velocidade do som. Popularmente, se considera que para fazer isso, basta superar os 1.200 km/h. Mas não é bem assim. Ao contrário da luz, que se propaga em ondas eletromagnéticas, o som é uma onda mecânica que precisa de um meio. Quando falamos ou escutamos um barulho, as ondas estão se propagando pelo ar. No espaço, por exemplo, não existe barulho porque o som não consegue alastrar-se pelo vácuo. A Nasa calcula que a velocidade do som pode variar entre 1.190 km/h e 1.240 km/h apenas pela mudança da latitude do local em que está sendo medida. Assim, um avião supersônico precisa voar a uma velocidade diferente de um possível carro supersônico, em solo. Sendo assim, para bater a velocidade do som, a equipe do Maverick sabia que precisava certamente passar dos 1.200 km/k, batendo o recorde, mas ainda dependeria de outras situações para saber qual a velocidade exata que precisaria alcançar naquele determinado dia.