segunda-feira, 19 de junho de 2023

Toyota lança novo carro popular com preço atraente.

Toyota lança o novo carro popular no segmento dos veículos menores. Trata-se de uma repaginada em um modelo que a montadora tinha abandonado em 2019 e que passou a ser chamado de Yaris no Japão (e no resto do mundo) com dimensões maiores. Segundo a Toyota, no pós-COVID o consumidor médio está ainda mais sem dinheiro do que antes. A acessibilidade e os baixos custos de funcionamento são agora muito importantes para a maioria das pessoas.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Jeep Compass Trailhawk 2022

Queridinho em quase todos os continentes, o Jeep Compass segue sua turnê de apresentações. Após lançamento na China e Índia, o SUV foi parcialmente anunciado no Brasil e, nesta semana, chegou com tudo... Exigente, o mercado europeu, recebeu alguns mimos como a sua própria versão Trailhawk híbrida. Ao todo, a linha Compass também contará com opções diesel e gasolina no Velho Continente, mas o Compass Trailhawk não abrirá mão da eletrificação, usando mesmo motor 1.3 GSE Turbo do Brasil em vez de um turbodiesel. Por fora, o Compass segue sem grandes novidades, seja em relação à linha anterior ou aos outros mercados. Mudam apenas questões como faróis — que recebem opções full-led e projetores — e teto em cor diferente da carroceria.
Isso é especialmente notável na versão aventureira Trailhawk, que também é aguardada no nosso mercado. Nela, o vermelho da carroceria contrasta bastante com o teto preto. O tradicional decalque no capô continua, mas foi atualizado com detalhes em azul que destoam do conjunto rubro-negro apresentado. Além disso, a versão conta com para-choques exclusivos, com áreas sem pintura maiores, além de rodas de aro 17 exclusivas. Por dentro o que chama atenção é a decoração com costuras vermelhas e forro diferenciado ao redor da cabine. Também há nichos sob o assento do passageiro da primeira fileira e atenção aos detalhes do volante e alavanca de câmbio. Como na carroceria, os bancos vêm com a insígnia da linha Trailhawk.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

O que determina de um carro é SUV ou não.

O que significa a expressão “SUV”? São as iniciais de Sport Utility Vehicle, ou veículo utilitário esportivo, em inglês. O mais difícil, porém, é explicar o que é um SUV nos dias de hoje, já que sua definição é polêmica e cheia de variações. Originalmente, tratava-se de um utilitário de carroceria fechada derivado de uma picape, com chassi de longarinas e, geralmente, tração nas quatro rodas. Com o passar do tempo, o termo foi sendo aplicado a veículos menores e com chassi monobloco, embora com características de SUV. Atualmente, é mais uma definição de marketing do que um termo técnico, que passou a ser aplicado a qualquer modelo com carroceria fechada de dois volumes, suspensão elevada e ponto H mais alto. O pioneiro entre os SUVs modernos é o Jeep Cherokee, de 1984, que combinava a robustez do chassi de longarina com o conforto do monobloco. No Brasil, classifica-se como SUV um veículo com valores mínimos de vão livre do solo e ângulos de ataque, ventral e de saída.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

CHEVROLET ONIX PLUS SUPERA HÍBRIDOS E É O CARRO FLEX MAIS ECONÔMICO DO BRASIL.

Uma atualização no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBEV) do Inmetro/Conpet deu um título surpreendente à dupla Chevrolet Onix e Onix Plus. Os dois modelos passaram a ser os carros flex mais econômicos do Brasil, superando até mesmo os híbridos. Segundo o órgão, o campeão absoluto foi o Onix Plus 1.0 aspirado com câmbio manual. O sedã obteve médias de 10,1 km/l e 12,5 km/l (ciclo urbano e rodoviário, respectivamente) com etanol e 14,3 km/l e 17,7 km/l com gasolina. Já o hatch, também aspirado, teve índices levemente piores: 9,9 km/l e 11,7 km/l com etanol e 13,9 e 16,7 km/l quando abastecido com gasolina. As duas versões do Toyota Corolla Hybrid, primeiro híbrido flex do mundo, chegaram perto, mas não superaram o Onix Plus. Nas medições pelo padrão do PBEV o sedã fez 10,9 km/l na cidade com etanol e 9,9 km/l na estrada. Com gasolina os números são de 16,3 km/l e 14,5, respectivamente. Já o hatch, também aspirado, teve índices levemente piores: 9,9 km/l e 11,7 km/l com etanol e 13,9 e 16,7 km/l quando abastecido com gasolina. As duas versões do Toyota Corolla Hybrid, primeiro híbrido flex do mundo, chegaram perto, mas não superaram o Onix Plus. Nas medições pelo padrão do PBEV o sedã fez 10,9 km/l na cidade com etanol e 9,9 km/l na estrada. Com gasolina os números são de 16,3 km/l e 14,5, respectivamente.

MAVERICK: O PROJETO ABANDONADO DA MCLAREN DE QUEBRAR A BARREIRA DO SOM

As equipes de F1 estão sempre tentando produzir carros cada vez mais rápidos. Em 1993, no entanto, a McLaren anunciou que estava pensando ainda mais além do que o padrão de velocidade de um time da categoria e apresentou o projeto Maverick. A ideia era produzir um carro para não só quebrar o recorde de velocidade em solo, mas também ser o primeiro modelo do tipo a quebrar a barreira do som. Seria possível ser mais audacioso do que isso? O projeto foi divulgado ao mundo por Ron Dennis, chefe e um dos proprietários da McLaren na época, em dezembro de 1993, em uma conferência de imprensa na sede da equipe, em Woking. No evento, a McLaren apresentou um protótipo em escala do Maverick (fotos foram proibidas e os jornalistas publicaram desenhos do que viram) e os objetivos da empreitada. Além do aspecto esportivo, a empresa estava lançando sua divisão de tecnologia para o mercado automotivo e aeroespacial, a McLaren Advanced Vehicles, que formava o “MAV” no começo de MAVerick. O gancho para todo o plano eram os 10 anos do recorde de velocidade batido pelo inglês Richard Noble com seu Thrust2. O veículo equipado por um turbojato Rolls-Royce bateu os 634 km/h no deserto de Black Rock, na Inglaterra, em 1983. O que é bater a velocidade do som: Além de ter a nova marca de velocidade, a objetivo do Maverick era ser o primeiro a quebrar a velocidade do som. Popularmente, se considera que para fazer isso, basta superar os 1.200 km/h. Mas não é bem assim. Ao contrário da luz, que se propaga em ondas eletromagnéticas, o som é uma onda mecânica que precisa de um meio. Quando falamos ou escutamos um barulho, as ondas estão se propagando pelo ar. No espaço, por exemplo, não existe barulho porque o som não consegue alastrar-se pelo vácuo. A Nasa calcula que a velocidade do som pode variar entre 1.190 km/h e 1.240 km/h apenas pela mudança da latitude do local em que está sendo medida. Assim, um avião supersônico precisa voar a uma velocidade diferente de um possível carro supersônico, em solo. Sendo assim, para bater a velocidade do som, a equipe do Maverick sabia que precisava certamente passar dos 1.200 km/k, batendo o recorde, mas ainda dependeria de outras situações para saber qual a velocidade exata que precisaria alcançar naquele determinado dia.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Engenheiros transformam lixo plástico em peças de carro na Venezuela

Dois jovens engenheiros descobriram uma oportunidade em meio ao colapso econômico da Venezuela -- e dentro de um depósito de lixo repleto de equipamentos eletrônicos quebrados. Eles estão derretendo o lixo plástico e colocando-o em impressoras 3D para fabricar itens sofisticados como peças automotivas, que estão se tornando cada vez mais difíceis de obter no país porque os controles cambiais restringem a importação de materiais básicos. Albermar Dominguez e John Naizzir só produzem 1 quilo de filamento plástico por dia, mas pretendem transformar o decadente setor manufatureiro Venezuela tornando-o mais barato para as empresas que dependem de importações caras. É um sinal de como uma crise nunca vista incentivou alguns jovens a inovar depois de cinco anos de contração econômica. Muitos de seus ex-colegas da Universidade Simón Bolívar, em Caracas, já deixaram a Venezuela, juntando-se a um êxodo de mais de 1 milhão de pessoas em fuga da escassez generalizada de alimentos e remédios. A inflação anual chegou perto dos 50.000%, e Caracas é uma das cidades mais perigosas do mundo. Dominguez disse que visitou os Estados Unidos para aprender com pessoas da indústria de impressão 3D depois de se interessar pela reciclagem de lixo. Depois ele voltou para a Venezuela, e juntamente com Naizzir, de 27 anos, começou a revirar o depósito de lixo da universidade, recolhendo carcaças de computadores e impressoras velhas. Mais tarde, sua empresa, a Nedraki, fechou um acordo com uma usina de reciclagem na cidade de Valência para ter acesso a mais material. Enquanto a nação era abalada por protestos de rua contra o presidente Nicolás Maduro no início de 2017, os dois produziram seu primeiro metro de filamento plástico. Hoje a Nedraki fornece o filamento a mais de 13 empresas venezuelanas e produz peças de plástico, como rodas dentadas de transmissão de câmbio, para outras companhias. Dominguez disse que seu filamento ajuda a abaixar os custos de uma empresa em até 40% eliminando os gastos com a importação e o transporte das peças. A Nedraki vende 1 quilo de filamento por cerca de US$ 17.

Longa Duração: Toyota Prius usa motor elétrico a seu favor na serra

Por definição, carros híbridos são concebidos para entregar seu máximo potencial de economia na cidade, onde o anda e para do trânsito pesado faz com que o carro rode prioritariamente no modo elétrico. No trecho plano, a boa aerodinâmica permite rodar a cerca de 120 km/h apenas com motor elétrico. Basta ser comedido com o pedal do acelerador. A suspensão filtra muito bem as ondulações do asfalto, mas em trechos sinuosos, como a serra de Petrópolis, o peso do conjunto de baterias instalado sob o assoalho se traduz em uma impressão ao volante fora do convencional. Os pneus, muito estreitos, cantam com facilidade, mas não há desequilíbrio em um nível que assuste. Em compensação, os freios regenerativos conseguem recuperar a carga rapidamente em descidas. Há apenas um inconveniente: o barulho da ventilação forçada da bateria, alojada à direita do banco traseiro, se sobrepõe ao de rolagem dos pneus, comprometendo o conforto acústico na cabine.