quinta-feira, 19 de julho de 2018

Engenheiros transformam lixo plástico em peças de carro na Venezuela

Dois jovens engenheiros descobriram uma oportunidade em meio ao colapso econômico da Venezuela -- e dentro de um depósito de lixo repleto de equipamentos eletrônicos quebrados. Eles estão derretendo o lixo plástico e colocando-o em impressoras 3D para fabricar itens sofisticados como peças automotivas, que estão se tornando cada vez mais difíceis de obter no país porque os controles cambiais restringem a importação de materiais básicos. Albermar Dominguez e John Naizzir só produzem 1 quilo de filamento plástico por dia, mas pretendem transformar o decadente setor manufatureiro Venezuela tornando-o mais barato para as empresas que dependem de importações caras. É um sinal de como uma crise nunca vista incentivou alguns jovens a inovar depois de cinco anos de contração econômica. Muitos de seus ex-colegas da Universidade Simón Bolívar, em Caracas, já deixaram a Venezuela, juntando-se a um êxodo de mais de 1 milhão de pessoas em fuga da escassez generalizada de alimentos e remédios. A inflação anual chegou perto dos 50.000%, e Caracas é uma das cidades mais perigosas do mundo. Dominguez disse que visitou os Estados Unidos para aprender com pessoas da indústria de impressão 3D depois de se interessar pela reciclagem de lixo. Depois ele voltou para a Venezuela, e juntamente com Naizzir, de 27 anos, começou a revirar o depósito de lixo da universidade, recolhendo carcaças de computadores e impressoras velhas. Mais tarde, sua empresa, a Nedraki, fechou um acordo com uma usina de reciclagem na cidade de Valência para ter acesso a mais material. Enquanto a nação era abalada por protestos de rua contra o presidente Nicolás Maduro no início de 2017, os dois produziram seu primeiro metro de filamento plástico. Hoje a Nedraki fornece o filamento a mais de 13 empresas venezuelanas e produz peças de plástico, como rodas dentadas de transmissão de câmbio, para outras companhias. Dominguez disse que seu filamento ajuda a abaixar os custos de uma empresa em até 40% eliminando os gastos com a importação e o transporte das peças. A Nedraki vende 1 quilo de filamento por cerca de US$ 17.

Longa Duração: Toyota Prius usa motor elétrico a seu favor na serra

Por definição, carros híbridos são concebidos para entregar seu máximo potencial de economia na cidade, onde o anda e para do trânsito pesado faz com que o carro rode prioritariamente no modo elétrico. No trecho plano, a boa aerodinâmica permite rodar a cerca de 120 km/h apenas com motor elétrico. Basta ser comedido com o pedal do acelerador. A suspensão filtra muito bem as ondulações do asfalto, mas em trechos sinuosos, como a serra de Petrópolis, o peso do conjunto de baterias instalado sob o assoalho se traduz em uma impressão ao volante fora do convencional. Os pneus, muito estreitos, cantam com facilidade, mas não há desequilíbrio em um nível que assuste. Em compensação, os freios regenerativos conseguem recuperar a carga rapidamente em descidas. Há apenas um inconveniente: o barulho da ventilação forçada da bateria, alojada à direita do banco traseiro, se sobrepõe ao de rolagem dos pneus, comprometendo o conforto acústico na cabine.

Toyota encarece Corolla, Etios, Etios Sedan e SW4 no Brasil

Praticamente todas as versões tiveram reajustes, mas não há nenhuma mudança mecânica ou na lista de equipamentos. A Toyota anunciou novos preços para Corolla, Etios, Etios Sedan e SW4. Houve aumento para quase todas as versões vendidas no Brasil. Para o Corolla, o maior reajuste foi para a versão de entrada 1.8 GLi Couro CVT, R$ 910 mais cara. Com isso, passa a custar R$ 90.900, enquanto a topo de linha 2.0 Altis CVT está à venda por R$ 118.990 (aumento de R$ 140). No caso da linha Etios, os maiores reajustes foram das versões 1.5 X Plus automáticas: de R$ 420 para o hatch e R$ 440 para o três volumes. em nenhuma mudança mecânica ou de equipamentos, a linha agora tem preços de R$ 48.740 (Etios 1.3 X) a R$ 63.260 (Sedan 1.5 X Plus AT). Por fim, o SW4 também encareceu em quase todas as opções, com exceção da 2.8 turbodiesel 4×4 SR AT de cinco lugares, de R$ 231.770. Confira os novos preços após os aumentos Corolla 1.8 GLi Couro CVT – R$ 90.900 (antes custava R$ 89.990); Corolla 2.0 XEi CVT – R$ 105.990 (R$ 105.690); Corolla 2.0 XRS CVT – R$ 111.990 (R$ 111.270); Corolla 2.0 Altis CVT – R$ 118.990 (R$ 118.850). Etios 1.3 X Manual – R$ 48.740 (antes custava R$ 48.400); Etios 1.3 X Automático – R$ 53.810 (R$ 53.440); Etios 1.5 X Plus Manual – R$ 55.300 (R$ 54.920); Etios 1.5 X Plus Automático – R$ 60.380 (R$ 59.960); Etios 1.3 X-STD (venda direta) – R$ 47.600 (R$ 47.270). Etios Sedan 1.5 X Manual – R$ 53.610 (R$ 53.240); Etios Sedan 1.5 X Automático – R$ 58.680 (R$ 58.270); Etios Sedan 1.5 X Plus Manual – R$ 58.170 (R$ 57.770); Etios Sedan 1.5 X Plus Automático – R$ 63.260 (R$ 62.820); Etios Sedan 1.5 X-STD (venda direta) – R$ 52.470 (R$ 52.110); SW4 2.7 Flex 4×2 SR MT 5L (venda direta) – R$ 154.380 (antes: R$ 152.850); SW4 2.7 Flex 4×2 SR AT 5L – R$ 168.990 (R$ 168.140); SW4 2.7 Flex 4×2 SRV AT 7L – R$ 181.990 (R$ 181.690); SW4 2.8 Diesel 4×4 SR AT 5L (venda direta) – R$ 231.770 (manteve o mesmo preço); SW4 2.8 Diesel 4×4 SRX AT 5L – R$ 250.990 (R$ 250.890); SW4 2.8 Diesel 4×4 SRX AT 7L – R$ 256.990 (R$ 256.610); SW4 2.8 Diesel 4×4 SRX Diamond AT 7L – R$ 267.690 (R$ 264.990).

terça-feira, 26 de junho de 2018

Incerteza dificulta investimentos da Nissan no país

Reflexo das incertezas eleitorais, de desdobramentos da greve dos caminhoneiros e de um cenário externo adverso, a piora do ambiente de negócios no Brasil tem atrapalhado as negociações da Nissan com a matriz no Japão em torno do plano de investimento a ser executado pela filial nos próximos cinco anos. A empresa espera que o novo ciclo seja aprovado em um mês, mas o presidente da Nissan no Brasil, Marco Silva, reconhece que a realidade do país não ajuda na discussão. “Ontem mesmo recebi questionamentos (da matriz) sobre como está a situação por aqui.” Apesar da dificuldade em atrair recursos, sobretudo após a montadora desembolsar quase R$ 3,5 bilhões desde que começou a construção da fábrica, inaugurada há quatro anos em Resende (RJ), Silva diz que não fez cortes na programação de investimento enviada ao Japão. inicialmente, a ideia era que essa definição saísse no fim de 2017. Silva conta que, quando fechou, entre fevereiro e março, o planejamento estratégico deste ano, já havia uma expectativa de que os resultados seriam afetados pela eleição, mas a greve dos caminhoneiros acentuou as incertezas no campo político. Silva, que participou na segunda-feira, 25, em São Paulo, de seminário realizado pela publicação Autodata, diz que a prioridade agora é rever gastos e buscar ganhos de produtividade, colocando de lado planos de aumento de produção. “Chegamos a pensar em abrir o terceiro turno de produção, mas isso terá de esperar”.

Único elétrico do Brasil BMW i3

O mercado brasileiro vem recebendo uma quantidade considerável de modelos híbridos – e os planos futuros incluem até modelos nacionais com essa tecnologia. Mas, por enquanto, continuamos a ter somente um elétrico disponível para compra. A boa novidade é que a BMW passou a vender o novo i3 no Brasil. O modelo de carroceria de plástico com fibra de carbono (CFRP, na sigla em inglês) ganhou mudanças visuais e maior autonomia. Não houve modificações no motor elétrico traseiro de 170 cv. A inédita versão esportiva i3S de 190 cv, no entanto, está descartada para o mercado brasileiro, segundo a BMW. Agora o modelo pode rodar até 180 km sem recarregar (antes o limite era 160 km). Todas as versões vendidas no Brasil incluem o REX, um motor a combustão que funciona exclusivamente como gerador. Com ele o alcance do novo i3 pode ser ampliado em até 150 km – totalizando 320 km. Como as unidades antigas do i3 que estavam à venda eram antigas – alguns veículos haviam sido fabricados em 2016 -, o preço disparou. Se antes dava para encontrar o modelo por menos de R$ 160 mil, agora o i3 não sai por menos de R$ 199.950.